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Notícias das PICS nas redes

PICS no sistema prisional: o SUS ainda mais humano

October 10, 2018

As Práticas Integrativas e Complementares em Saúde atuam sobre um campo muito amplo de territórios, transpassando muros, paredes e isolamentos. São ações que levam qualidade de vida, cuidado e atenção a todos os seres humanos. Como os são as pessoas privadas de liberdade.

 

Nesta quarta feira, dia 10 de outubro, acontece o I Fórum de Saúde Prisional em Interface com as Práticas Integrativas em Saúde, em Natal, no Rio Grande do Norte. É uma área, de certo modo, nova para as PICS e, partindo do pressuposto de que a saúde é um direito universal, o oferecimento de outras possibilidades terapêuticas a esta população encarcerada tende a se firmar. Tanto pelo seu caráter integral, quanto pelos resultados obtidos, como mostram a experiências já em curso.

A organização

Lêda Hansen, referência técnica das PICs na Secretaria de Estado da Saúde do Rio Grande do Norte (SESAP) e componente comissão organizadora, diz que o Fórum nasceu de inquietações sobre a saúde. “Não temos respostas, mas precisamos abrir a cabeça para questões como: o que estamos fazendo com os seres humanos?”, reflete Lêda.

 

A SESAP apresentou metas para as áreas técnicas e, desse diálogo que também contou com a participação da área técnica da Saúde Prisional do Rio Grande do Norte e do professor Oswaldo Negrão, da UFRN, nasceu o Fórum. “A gente está provocando mesmo essa articulação com as demais áreas técnicas da Secretaria, porque as PICS são transversais a todas as áreas. Aí é muito desafiador quebrar estas caixinhas, desfragmentar o trabalho. Mas está sendo bem interessante”, continuou Hansen.

 

Oswaldo Negrão, professor do Departamento de Saúde Coletiva da UFRN, vice coordenador do Laboratório de Práticas Integrativas (LAPICS), comanda um projeto de extensão que trabalha com a saúde das mulheres privadas de liberdade, no sistema penitenciário do Rio Grande do Norte, e é um dos organizadores do evento. “Conversando com a equipe da SESAP, a gente pensou em uma estratégia em que pudéssemos trabalhar na forma de um fórum essas iniciativas que estamos tendo tanto aqui, quanto as experiências na Paraíba, lá em Campina Grande, através da UFCG e também em Recife, através da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco. É o primeiro Fórum de Saúde prisional em interface com as PICS”, afirmou o professor.

 

“A parceria da UFRN com a SESAP tem o objetivo de promover o diálogo entre os atores que compõem o sistema prisional em nível estadual e apresentar as possibilidades inovadoras do cuidado e da promoção em saúde a pessoas que estão em situação de privação de liberdade”, completou.

Para a coordenadora da área técnica da Saúde Prisional do estado, Gorete Menezes, também da comissão organizadora, a ideia de trabalharem as PICS no sistema prisional foi ótima. “As PICS podem estar sendo introduzidas com esse olhar mais brando da saúde, para aliviar os sofrimentos destas pessoas que, por mais que tenham cometidos crimes, que tenham sido condenadas e que estejam pagando as penas, não podem ser isoladas de qualquer maneira, em locais insalubres. Que tenham o mínimo de dignidade humana para pagarem suas penas”, ponderou a coordenadora.

Experiências

Na programação do evento, três experiências de PICS no sistema presidiário nordestino foram escolhidas para serem debatidas em mesas: uma de Campina grande-PB, outra de Natal-RN e outra de [Pernambuco].

A experiência de Pernambuco, por exemplo, desenvolvida em equipe por Maria Francisca S. de Carvalho e Silvana Monteiro, levou a auriculoterapia para dentro do sistema prisional da região metropolitana de Recife e a shantala ao presídio feminino Bom Pastor. “A gente conseguiu fazer um curso de auriculoterapia e shantala com estes profissionais de saúde (...) que, na grande maioria, não trabalham só lá. Abri um pouco o horizonte desses profissionais que não sabiam quase nada das PICS e os capacitamos”, conta Silvana.

A capacitação teve o apoio de uma escola de auriculoterapia e o incentivo da superintendência da Atenção Básica do estado, muito sensível às causas das PICS, segundo Silvana. A gestora da saúde no sistema prisional também se convenceu e aceitou. Assim, conseguiram finalizar o curso com uma turma de profissionais de saúde.

Silvana também disse que em cerca de três meses os resultados apareceram. “A médica que trabalha no presídio perguntou o que a enfermeira capacitada em PICS estava fazendo, pois havia diminuído a procura de antiespasmódicos por aquelas mães”, contou entusiasmada.

A realidade do presídio Bom Pastor, no que tange às detentas que estão grávidas, é até um pouco mais dura, já que elas ficam em um local mais isolado, disse Silvana. “Esse local geralmente é de muitas brigas, porque naquela cela ficam várias crianças: quando uma começa a chorar por cólica ou outro motivo, as demais acordam e brigas que vão além do bate boca acontecem com frequência. A enfermeira sensibilizada com as PICS teve essa ideia de conversar com as detentas sobre a shantala e passou fazer a shantala com elas”, completou.

Já no Rio Grande do Norte e na Paraíba, os professores Oswaldo Negrão (UFRN) e Valquíria Nogueira (UFCG) realizam experiências em Práticas Integrativas e Complementares Grupais, a exemplo das danças circulares, terapia comunitária, tenda do conto entre outras. Estas abordagens grupais têm contribuído para o processo de ressignificação das experiências do encarceramento e para a promoção da construção de redes de apoio social entre as mulheres privadas de liberdade.

Programação

08h30 - Credenciamento

09h00 - Mesa de Abertura

 

09h15 - Políticas de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde – Lêda Hansen (SESAP/RN)

 

09h25 - Política de Saúde Prisional – Gorete Menezes (SESAP/RN)

Experiências de trabalho das Equipes de Saúde Prisional/RN:

Mossoró – Representante da Secretaria Municipal de Saúde

Nísia Floresta – representante da Secretaria Municipal de Saúde

Parnamirim – Betisa Mª A. Barroso (SMS/Parnamirim);

 

10h15 - Experiências de trabalho junto à população Carcerária:

Campina Grande/PB – Valquíria Nogueira (UFCG)

Natal/RN – Oswaldo Negão (UFRN)

Estado de Pernambuco – Mª Francisca S. de Carvalho e  

Silvana Monteiro (SES/PE)

 

Almoço

 

14h00 - Oficinas Vivenciais (acontecerão simultaneamente no Depto. de Saúde Coletiva/UFRN)

Oficina 1- Oficina de Práticas integrativas e complementares grupais – Valquíria Nogueira e Oswaldo Negrão

Oficina 2 – Meditação – Kliger Rocha e Kelly Rocha

 

16h às 17h00 - Debate final e encaminhamentos.

 

Contatos do evento

forumsaudeprisional2018@gmail.com

ABRASCO reforça o papel das PICS na Atenção Primária à Saúde

October 05, 2018

Em recente documento assinado pelo coletivo de pesquisadores da Rede de Pesquisa em APS, da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO), as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde tiveram seu valor reforçado no que diz respeito à integralidade da atenção e cuidado aos indivíduos.

O texto completo representa o "resultado de um amplo esforço coletivo", uma agenda estrategica "parte da luta em defesa dos princípios do SUS e da consolidação de uma política universal, inclusiva e civilizatória em nosso país".
Em relação às PICS, o documento destaca a presença das práticas no SUS, os vínculos fortalecidos entre equipes e usuários e "a  superação  da  atenção  centrada  no  modelo  biomédico  de cuidado".
Leia o documento na íntegra clicando aqui. E, na página 12, há a maior concentração de dados sobre sobre a importância das PICS neste contexto.

Essa notícia foi feita baseada nas informações contidas no site da da Abrasco. Para acessá-la, clique aqui.

Websimpósio de PICS! 

September 30, 2018

Participe do Websimpósio de PICS! 

Organizado pela Secretaria Estadual de Saúde e a UFMG.

https://www.medicina.ufmg.br/websimposio/

25/09/2018 terça  
09:00 as 10h30Introdução ás Práticas Integrativas e Complementares: história, conceitos, paradigmas e políticas Profa Gelza Matos Nunes

02/10/2018 terça 
09:00 as 10h30 Práticas Integrativas e Complementares: Medicina Tradicional Chinesa Prof. Bernardo Diniz Coutinho

11/10/2018 quinta
09:00 as 10h30 Práticas Integrativas e Complementares: Fitoterapia e Plantas Medicinais Profa Dra Maria das Graças Lins Brandão

18/10/2018 quinta 
09:00 as 10h30 Práticas Integrativas e Complementares: Meditação Mindfulness Profa Dra Sara Paiva

V SIMPÓSIO FLORA DAS RESTINGAS FLUMINENSES

October 18, 2018

V SIMPÓSIO FLORA DAS RESTINGAS FLUMINENSES

"20 anos de pesquisas no Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba”

 18 e 19 de outubro de 2018

http://simposiorestingas.wixsite.com/simposiorestingas/yacht-charter

O território brasileiro conta com grande diversidade de ecossistemas tendo uma flora estimada em, cerca de, 46 mil espécies vegetais da qual mais de 90% é desconhecida quimicamente. Nas restingas fluminenses o número de espécies está em torno de 1.100 e o desconhecimento do seu potencial fitoquímico e biológico é uma grande lacuna ao conhecimento da Biodiversidade. Estes estudos são urgentes, pois, a localização litorânea das restingas desperta uma intensa cobiça econômica, seja para empreendimentos industriais ou residenciais. Desse modo, muitas restingas têm a sua conservação ambiental ameaçada.

Visando congregar e divulgar os estudos fitoquímicos e de bioatividade desenvolvidos com as plantas das restingas o Laboratório de Tecnologia de Produtos Naturais da Universidade Federal Fluminense em conjunto com o Instituto Vital Brazil e a Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro promovem bianualmente o Simpósio Flora das Restingas Fluminenses. Nessa edição o tema será "20 anos de pesquisas no Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba”. 

O evento é destinado a alunos, professores, pesquisadores e pessoas que se interessam ou desenvolvam trabalhos nas áreas de florística, etnobotânica, fitoquímica, biotecnologia e atividade biológica com as plantas das restingas.

COMISSÃO ORGANIZADORA 

 

Coordenação geral

Dr. Leandro Machado Rocha (LTPN-UFF)

Dr. Marcelo Guerra Santos (FFP-UERJ)

 

Coordenação cientifica

Dra. Adriana Passos Oliveira (UFRJ)

Dra. Bettina Monika Ruppelt (LURA-UFF

I SIMPÓSIO REGIONAL DE PICS

September 10, 2018

I SIMPÓSIO REGIONAL DE PICS

10 -14 de Setembro, 2018

(I Simpósio regional de práticas integrativas e complementares em saúde e II Encontro Integrativo de Enfermagem)

FACULDADE DE ENFERMAGEM

(FAEN/UERN)
MOSSORÓ/RN

Mais informações:


https://simposioregionalpi.wixsite.com/picsfaen

III Jornada de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde: Evidências Científicas

October 04, 2018

Esta Jornada será realizada com o apoio do Grupo de Estudos em Práticas Integrativas e Complementares de Saúde (GEPICS), o qual está cadastrado no CNPq desde 1989 e é formado por docentes, enfermeiros, alunos e outros profissionais de saúde. Até 2015, o grupo foi coordenado pela Profa. Dra. Maria Júlia Paes da Silva, tendo como vice-coordenadora a Profa. Dra. Ruth Natalia Teresa Turrini, sendo que em 2016, a Profa. Dra. Ruth N. T. Turrini assumiu a coordenação.

Desde março de 2006 o GEPICS realiza reuniões mensais, nas quais ocorrem exposições sobre as Práticas Complementares (realizadas pelos próprios integrantes e por convidados) e desenvolvimento de pesquisas na área, como: auriculoterapia, aromaterapia, massagem, terapia floral, reiki, entre outros. Atende a comunidade EEUSP nessas práticas, além de oferecer alguns cursos básicos de informação/atualização em várias práticas, por exemplo, de Aromaterapia e também cursos de especialização, como de terapia floral.

Consulte a página do GEPICS: http://www.ee.usp.br/site/index.php/paginas/mostrar/752/1343/107

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O campo das práticas integrativas e complementares é como são denominados o que a Organização Mundial da Saúde (OMS) denomina de medicina tradicional e complementar/alternativa (MT/MCA). 

A Rede de Atores Sociais das PICs é composta por usuários, instituições, movimentos sociais, professores, pesquisadores e demais interessados que se reconhecem enquanto atores sociais no campo das PICs.

Objetivos

 

• Promover a articulação e interação entre os diversos atores.

 

• Estimular a cidadania e autonomia no cuidado em saúde.

 

• Gerar informações e produzir notícias sobre as PICs.

 

• Organizar atores e informações para o reconhecimento em PICs.

 

• Monitorar e assessorar o processo de implementação da PNPIC.

 

• Instituir canais de comunicação entre as PICs e as diversas instituições públicas.

 

• Instituir fóruns de debate para temas prioritários das PICs e  interagir na validação de propostas de implementação.

• Construir um projeto para garantir a sustentabilidade da rede e sua comunicação.

A estratégia da OMS sobre Medicina Tradicional 2014-2023 tem como foco ajudar às autoridades sanitárias a encontrar soluções que propiciam uma visão mais ampla a respeito da melhora da saúde e a autonomia dos pacientes. A estratégia tem dois objetivos principais: prestar apoio aos Estados Membros para que aproveitem a possível contribuição da MTC a saúde, bem-estar e a atenção centrada nas pessoas, e promover a utilização segura e eficaz da MTC mediante a regulamentação de produtos, práticas e professionais. A publicação está disponível em francês, espanhol, inglês pode ser conferida nesse link:

http://www.bit.ly/medicinatradicionalOMS E aqui está a versão em Português: http://bit.ly/OMSmedicinatradicional

Agenda
 
• Realizar as atividades estabelecidas para os Grupo de Trabalho no INTERCONGREPICS, que occoreu em março de 2018 no Rio de Janeiro;
 
• Fortalecer as redes reginais de PICS.

​• Colaborar com a realização do Encontro  do Sudeste que ocorrerá em Belo Horizonte e com o II Congresso Nacional de PICS previsto para final de 2019 em Lagarto SE.

Acesse o Portal do Ministério da Saúde: http://dab.saude.gov.br/portaldab/ape_pic.php
Conheça experiencias de PICS no SUS: https://novo.atencaobasica.org.br/relato
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